19h Brasília | 21h Cabo Verde | 22h Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe | 23h Angola | 00h (20/10) Moçambique
Uma das definições mais clássicas da palavra "cidade" é "um lugar de conflitos". Logo, uma cidade necessariamente é palco de uma série de hostilidades direcionadas para corpos e territórios específicos, determinados por fatores sociohistóricos.
Uma cidade hostil, portanto, pode se definir pela realização de ataques a grupos e territórios historicamente oprimidos ou até mesmo pelo não acolhimento às demandas dos mesmos, gerando, efetivamente, tensões observadas nas disputas
sociais urbanas. Em tempos de pandemia, isso ficou ainda mais evidenciado. Quem são as pessoas que se viram obrigadas a circular pela cidade, quando a orientação geral era “fiquem em casa”? De que maneira e em que meios de transporte
essas pessoas circulavam? E quando de fato ficavam em casa, como eram essas condições de moradia? No pós-pandemia, quais serão as apropriações e intervenções urbanas possíveis, por parte da sociedade como um todo, para que a hostilidade
na vivência da cidade seja diminuída?
Duda Mattar
Plano de Arte e Intervenção Urbana – Brasil
Comunicadora, produtora e articuladora social, é idealizadora do Partiu! – Plano de Arte e Intervenção Urbana. Jornalista com pós em Gestão Ambiental, trabalha
há mais de 15 anos no terceiro setor. Coordenou por seis anos o projeto Tudo de Cor no Rio, período em que percebeu o poder sutil que as cores podem ter no cotidiano. Speaker no TEDx Floripa em 2011, com o tema "O poder das cores".
Gaby Rocha
Urbanista, diretora minissérie "Dia a dia" – Brasil
Mestre em Urbanismo (PROURB/UFRJ) e pesquisadora voluntária no Laboratório de Intervenções Temporárias e Urbanismo Tático (LabIT/UFRJ). Graduada
em Arquitetura e Urbanismo (PUC-Rio, bolsa PROUNI). Tem interesse e experiência em intervenções urbanas temporárias e performances, além de projetos participativos, fotografia urbana e vídeos, tendo dirigido dois documentários
com temas relacionados ao urbanismo.
Ana Luiza Carboni
Diretora -– União de Ciclistas do Brasil – Brasil
Diretora Presidenta da União de Ciclistas do Brasil, organização da sociedade civil com
atuação nacional. É Prefeita da Bicicleta pela BYCS, uma iniciativa global e membro da rede Bike Anjo. Formada em Psicologia, tem mestrado em Gestão de Recursos Humanos pelo King's College London. Retornou para Niterói em 2014,
e, desde então, vem participando da promoção da mobilidade por bicicleta no país.
Kaíc Lopes
Doutorando em Arquitetura e Urbanismo – Brasil
Residente em Assistência Técnica, Habitação e Direito
à Cidade, Mestre em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial, em Urbanismo e Doutorando em Arquitetura e Urbanismo.
Plano de Arte e Intervenção Urbana (Partiu!)
Gabriele Rocha
Vitor Guimarães