24 de Outubro

Habitar as Margens na Lusotopia II: iniciativas locais, apoios e concertação em tempo de COVID

Evento ao vivo


10h Brasília | 12h Cabo Verde | 13h Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe | 14h Angola | 15h Moçambique


Facilitação gráfica: Amanda Rodrigues

Descrição

Este evento faz parte do ciclo de 3 conversas online HABITAR AS MARGENS NA LUSOTOPIA, com lideranças das margens urbanas de Angola, Brasil, Portugal e Moçambique, sendo organizado no quadro do Projeto África Habitat, (coordenado pela FAUL e financiado pela FCT e AKDN) e do pós-doutorado Territórios periféricos da Lusotopia de Débora Cavalcanti (NEST, FAU-UFAL). Pretende-se ouvir as vozes dos bairros destes 4 lugares, confrontar suas situações e suas visões sobre o habitar nas margens urbanas. Tendo em vista a dinâmica de um debate online, optou-se por estruturar a conversa em forma de três perguntas para cada um dos convidados. A cada bloco, abre-se às perguntas da audiência. Esta segunda conversa propõe-se a apresentar as iniciativas locais, os apoios/projetos de outras organizações e as políticas públicas implementadas para a solução dos problemas cotidianos durante a pandemia. Será avaliado o diálogo com o poder público e com as outras organizações antes e durante a pandemia.

Moderação

Débora Cavalcanti
NEST/FAU-UFAL – Brasil
Professora da FAU/UFAL e Líder do grupo de pesquisa e extensão NEST. Atualmente encontra-se em estágio pós-doutoral na Faculdade de Arquitetura da ULisboa. Dedica-se aos temas da pobreza urbana, habitação, participação, desenvolvimento sócio territorial e o direito à cidade.

Painelistas

Jorgete Mafo
Bairro do Tala-Hady no Cazenga – Angola
Natural da Comuna de Cavungo, Aldeia Mucundueji, Alto-Zameze. Residente e Coordenadora da Comissão de Moradores do Tala-Hady há nove anos. Este Bairro faz parte dos cinco bairros que compôem o Distrito Urbano de Tala-Hady, Município Cazenga, Luanda, Angola.

Sérgio Farias
MTST/CE – Brasil
Membro da Coordenação Estadual (Ceará) e Nacional do MTST. Seu trabalho coletivo utiliza a arte como instrumento de luta e formação, tem sido uma arma para enfrentar a fome e as consequências da pandemia. A cultura popular é uma aliada em suas atividades, inclusive na geração de renda. A luta do coletivo se faz contra a fome e pelo acesso à comunicação mesmo antes da pandemia.

Celestino Rafael
Bairro Malhazine em Maputo – Moçambique
Secretário do Bairro Malhazine desde 24 de julho de 2020.Trabalhou no comité do partido FRELIMO na área de mobilização e comunicação a nível distrital.

Sandra Alves
Associação Amigos do Bairro 2 de Maio em Lisboa – Portugal
Lisboeta, vive na Freguesia da Ajuda desde 1975. É gestora financeira e de recursos humanos. É formadora profissional nas áreas de gestão e marketing tendo ministrado diversas formações, a formandos, oriundos dos Países da CPLP. Dedica uma boa parte do seu tempo à associação de desenvolvimento comunitário de base local, a qual preside desde 2017, a Associação Amigos do B2M, Bairro Alto da Ajuda.

Brasil, Angola, Moçambique

Organização

Núcleo de Estudos do Estatuto da Cidade (NEST) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Parceiros

Grupo de Estudos Socio-Territoriais, Urbanos e de Ação Local (GESTUAL) da Faculdade de Arquitetura de Lisboa